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Estudos Bíblicos - 1

Assemblá de Deus - Riachão, 25 de junho de 2010


A Origem dos Seres Humanos
Gênesis capítulos 1 e 2
A Criação do Universo
(1:1)


Em um curto versículo temos a descrição da criação do universo: "No princípio, criou Deus os céus e a terra". Em Êxodo 20:11 temos a informação sobre quanto tempo levou: "Em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou", logo foi apenas cerca de seis milênios atrás, e a narrativa que se segue nos dá os detalhes de toda a criação do universo, explicando assim o primeiro versículo.
Confundidos pela suposta evidência que os evolucionistas apresentam em apoio às suas teorias, muitos estudiosos julgam que o "princípio" de que tratam os primeiros dois versículos pode ter sido bilhões ou trilhões de anos atrás: Deus é um ser eterno, o que nossa mente não tem capacidade de compreender.

O planeta Terra
(1:2 a 10)

A narrativa focaliza agora no planeta em que vivemos, parte do universo criado. Para a satisfação dos que argumentam a favor de um "princípio" distante, não é dito que idade a terra tinha quando a narrativa começa, nem o que se passou nela desde sua criação até este momento.
Há ampla evidência, mediante fósseis supostamente muito antigos, da existência de animais e plantas que foram destruídos em um cataclismo. Alguns entendem que pertencem a uma fase anterior à da criação do homem, e que a terra ficou em seguida "sem forma e vazia", conforme o texto. A terra tinha sido submergida e o fundo do mar - ainda hoje - é totalmente escuro. Outros, que crêm firmemente na criação de tudo em seis dias, apresentam provas convincentes que os fósseis resultaram do imenso cataclismo do dilúvio, que atingiu toda a terra.
Nestes versículos temos uma breve descrição de como a terra foi preparada para que pudesse ser habitada pelo homem, que é o objeto principal desta criação. Notemos que, salvo a introdução da luz, nada parece ter sido criado aqui, mas tudo foi posto em seu lugar: no primeiro dia houve uma "expansão" com claridade própria a partir da terra, elevando as núvens a partir da superfície, e no dia seguinte os mares foram separados da terra.

A vegetação
(1:11-13)

No terceiro dia Deus fez com que a terra produzisse a vegetação a partir de sementes que estavam nela: a maneira com que isto é descrito permite entender que sementes remanescentes de alguma vegetação anterior ao suposto cataclismo brotaram ante as condições agora favoráveis.

O sol e a lua
(1:14-19)

No quarto dia Deus fez o sol e a lua na "expansão dos céus", e fez as estrelas. Literalmente entende-se que o universo foi criado numa rapidíssima expansão do universo a partir da terra ... o que explica o fato de estrelas extremamente distantes poderem ser vistas agora da terra apesar do tempo que atualmente sua luz leva para chegar até aqui. Recentemente alguns astrônomos têm concluido que o centro do universo está próximo da Terra.
Por outro lado, alguns entendem que tanto o sol como a lua, da mesma forma como o planeta terra, já poderiam ser parte de um universo criado anteriormente, em conformidade com o primeiro versículo. Eles se achariam obscurecidos, vistos da terra, talvez por causa de uma alta condensação de vapor d'água formando grossas nuvens na atmosfera. Deus então teria feito com que fossem vistos a partir da terra, talvez mediante uma modificação na temperatura ou composição da atmosfera.

Os animais
(1:20-25)

Pela segunda vez é usada a palavra criou - que significa fazer algo completamente novo. No quinto dia Deus criou animais vivos que vivem na água, como peixes, moluscos, répteis, bem como os animais voadores como pássaros, insetos, etc., segundo suas espécies; no dia seguinte criou animais domésticos, outros répteis e animais selvagens, segundo as suas espécies.

Os seres humanos
(1:26-29)

Novamente, pela terceira e última vez, é usada a palavra criou: ainda no sexto dia o homem foi criado à imagem de Deus, sendo superior portanto a todo o resto do que havia sobre a terra.
O homem foi formado do pó da terra, e a mulher foi feita mediante a transformação de uma costela tirada do homem.
Deus os abençoou e lhes deu as seguintes instruções:
  1. que fossem fecundos: o ser humano é produtivo, física e intelectualmente e deve usar de seus recursos naturais.
  2. que se multiplicassem e enchessem a terra: o ser humano tem a capacidade de se reproduzir, e foi incumbido de assim encher a terra.
  3. que sujeitassem a terra, usando sua inteligência para dominar todos os animais e administrar o globo terrestre.
  4. que se alimentassem de vegetais: as ervas, os cereais e as frutas das árvores.

Tudo era muito bom
(1:30-2:3)

Também todos os animais originalmente eram herbívoros (ver. 30).
A preparação, colocação de plantas e animais e finalmente do homem neste planeta, foram feitos em seis dias, conforme o relato bíblico. A interpretação literal é que foram seis dias de vinte a quatro horas cada um (*). Alguns acham que poderia ainda se referir a períodos definidos de tempo sem necessariamente serem de apenas vinte e quatro horas.
Seja como for, houve ainda um sétimo dia em que Deus não tocou mais na terra - "descansou" - pois havia completado o que planejara, e julgou que tudo era muito bom. Por isso Deus abençoou o dia sétimo - que chamamos sábado, e o santificou. Assim a semana é composta de sete dias, até hoje, no mundo inteiro.
(*) Observação: existe uma missão destinada a provar cientificamente que uma interpretação literal é cabível. Veja em http://www.answersingenesis.org/home.aspx - clique aqui.

A CRIAÇÃO DO HOMEM E DA MULHER

(2:4-25)

Após o breve relato anterior sobre a criação do universo, a formação e preparo do planeta Terra, e a criação dos animais e dos seres humanos, temos aqui maiores detalhes, agora focalizados nos seres humanos, como é o resto do livro.
Antes da criação do homem, o tipo de plantas que requer cultivo não havia ainda brotado (embora a vegetação em geral houvesse já surgido no terceiro dia).
Segundo muitos entendem, no segundo dia da formação da Terra, Deus teria colocado uma enorme camada de água na atmosfera, em forma de vapor, que ficou ali até a ocasião do dilúvio, quando uma grande parte caiu em forma de chuva e a camada ficou menos densa - uma das conseqüências seria a redução da duração da vida humana. A neblina de que lemos aqui seria formada pela evaporação e condensação dentro da "estufa" inicial.
Deus formou o homem do pó da terra - seu corpo é feito de água, sais minerais e metais. Mas foi o sopro de Deus que lhe deu a vida: a ciência pode nos ensinar a fazer células semelhantes às que compõem o corpo humano, mas só Deus é capaz de lhes dar vida.
Segundo a descrição dos rios, o jardim do Éden (que significa prazer) poderia estar situado na Mesopotâmia (atual Iraque), em um local fértil e de clima temperado. A situação exata desse local não é mais conhecida; as observações dos versículos 11 a 14 obviamente identificam os territórios na ocasião em que o livro de Gênesis foi escrito, ou seja, no tempo de Moisés; os rios Pisom e Giom desapareceram posteriormente.
Duas árvores se destacavam no centro do jardim: a árvore da vida, e a árvore do conhecimento do bem e do mal. Muito se tem especulado sobre a natureza dessas árvores, mas é mais prudente nos limitarmos ao que a Bíblia ensina: as folhas da árvore da vida, se forem como revelado no Apocalipse (22:2), eram medicinais, curativas, e seu fruto dava vida eterna (Gênesis 3:22). Comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, entretanto, resultaria em morte imediata. Isso não quer dizer necessariamente que o fruto era em si venenoso ou tinha algum poder sobrenatural, pois o ato de comer o fruto é que traria a morte. Pelo que ocorreu, depois, sabemos que também não se tratava de morte física, mas sim do rompimento da amizade entre o homem e seu Criador, que é a morte (separação) espiritual.
Quando Deus colocou o primeiro homem no jardim, a mulher não havia ainda sido criada. Segundo o capítulo 1, tanto o homem como a mulher foram criados no sexto dia, portanto tudo o que é relatado no capítulo 2 sucedeu nesse mesmo dia.
O homem (tradução literal do original adam, também traduzido Adão) foi colocado no jardim com o propósito de cultivá-lo e guardá-lo; ele poderia comer de toda a árvore do jardim (o que inclui a árvore da vida) com a única exceção da árvore do conhecimento do bem e do mal.
Deus ainda fez com que o homem visse e desse nome a todos os animais domésticos, selváticos e aves, e, não sendo bom que ele estivesse só, não havendo ainda uma auxiliadora que lhe fosse idônea, Deus lhe fez uma mediante a primeira operação cirúrgica!
O homem foi anestesiado, uma de suas costelas foi tirada e transformada na primeira mulher (os geneticistas de hoje estão no início da técnica de cloning: Deus a usou milhares de anos atrás, e ainda modificou o produto para ser diferente, em alguns aspectos, ao original!).
Ao ser apresentado à mulher, o homem reconheceu que ela foi feita de sua própria matéria, e chamou-a de uma palavra que se traduz mulher. Com a tradução, perdemos o sentido completo do original: no Hebraico, a palavra é ishshah, refletindo o fato que ela vem do homem, pois começa com ish, outra palavra para homem; ishshah também é derivada de uma raiz que significa ser macio, frágil. Logo, homem frágil ...
Este relato simples demonstra que:
  1. O homem foi criado antes da mulher
  2. O contrato sobre o jardim do Éden foi feito entre Deus e o homem, pois a mulher ainda não existia.
  3. A mulher é feita da substância do homem, transformada para que lhe seja uma auxiliadora.
O versículo 24 é uma explicação (do escritor, Moisés) do casamento, como conseqüência do que foi relatado: o homem é ligado aos seus pais desde o berço, sendo por eles criado e nutrido, mas ao casar-se ele deixa seus pais e é ligado à sua mulher por laços ainda mais fortes, pois se tornam em uma unidade.
Neste ponto da nossa história, o homem e a mulher eram inocentes, não sabendo ainda distinguir o mal do bem. É a situação das crianças pequenas, que também não se sentem envergonhadas quando estão despidas: não têm nada para esconder, todos os seus atos são transparentes em plena luz do dia.

R David Jones

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