Assemblá de Deus - Riachão, 25 de junho de 2010
Pela quarta vez, neste livro, lemos que Deus abençoou; as anteriores foram:
Ao invés, porém, da harmonia anterior que caracterizava o relacionamento entre a humanidade e os animais (e decerto entre os animais), agora pavor e medo dos homens virá sobre todos os animais.
Seu regime alimentar vegetariano é superado, permitindo-se também comer a carne de tudo o que se move, e vive: a única condição é que o sangue seja primeiro retirado. Esta condição foi mantida na lei de Moisés (Levítico 3:17), e reiterada aos gentios que se convertiam a Cristo, pela igreja de Jerusalém (Atos 21:25).
A palavra sangue é tradução do original hebraico "dam" que é usada para o sangue de todos os animais e seres humanos, com exceção de peixes!
Nesta passagem, a palavra é sinônima de vida (v.4), e derramar sangue significa assassinato e a pena de morte (v.6). Já derramar sangue de animais significa matar um animal: segundo a lei mosaica era necessário fazer uma oferta no tabernáculo para cada animal morto para não carregar sua culpa (Levítico 17:3-4). Em outros lugares vemos a palavra sangue usada no sentido de culpa, p.ex. Levítico 20:9, e também responsabilidade pela morte de si próprio ou de outrem, p.ex. Josué 2:19.
O sangue de animais poderia ser oferecido em propiciação (cobertura) de culpa (Levítico 17:11): como o pecado de Adão trouxe culpa merecedora de morte sobre ele e sua descendência (Romanos 5:12), o sangue de animais propiciavam essa culpa, simbolizando a oferta perfeita que traria vida a Adão e todos os outros representados no sacrifício (Hebreus 10:4).
O sacrifício do animal era um tipo ou figura do sangue de Cristo, que fez a grande e única propiciação perfeita pela culpa daqueles que Ele substituiu. O derramamento do Seu sangue sela o testamento de vida entre Deus e muitos (Mateus 26:28).
A vida (o sangue) , seja de homem ou animal, pertence a Deus, que a deu: ninguém tem o direito de tomar a própria vida, nem a de outrem: o assassino deverá pagar seu crime com a própria vida, devendo ser morto por outro homem (com autoridade para isso) conforme versículo 6, por causa da nobreza da vida humana, criada à imagem de Deus.
Deus ainda estabelece sua aliança com toda a humanidade (até hoje), e toda a criação: não haverá jamais outro dilúvio para destruir a terra, ficando como sinal o arco-íris. (Da próxima vez, o juízo sobre o mundo será na forma de fogo, conforme 2 Pedro 3:10-13).
O arco-íris é uma espécie de penhor, concreto, visível, de que Deus fez essa promessa. Este é outro indício que, antes do dilúvio, possivelmente não havia chovido e o arco-íris era agora uma novidade, vindo com as chuvas.
Em seguida, temos o relato de um episódio que se seguiu, e que teve conseqüências funestas para os descendentes de um dos netos de Noé.
Noé era um lavrador (como Adão, e Caím, no início). Com sua habilidade, ele plantou uma vinha, eventualmente colheu uvas, espremeu seu suco, e este fermentou tornando-se em vinho alcoólico. (Segundo estudos científicos recentes, é possível que a cobertura de nuvens anterior ao dilúvio não permitia a passagem de raios ultravioleta, indispensáveis para a fermentação, portanto esta seria uma experiência nova para Noé. Notemos que a Bíblia não condena Noé pela sua embriaguez).
Dentro da sua tenda, tendo-se embriagado com o vinho, e possivelmente sentindo calor, Noé tirou sua roupa. Seu filho Cam viu a nudez do pai: decerto não se tratava de um olhar rápido, acidental, mas contemplou-a com satisfação e escárnio, humilhando seu pai, e foi contar aos seus irmãos que estavam fora. Estes mostraram respeito, entraram e cobriram seu pai sem olhar para ele.
Ao acordar, Noé descobre o que lhe fizera Cam, e faz então uma declaração profética:
A ALIANÇA
Capítulo 9
Capítulo 9
Pela quarta vez, neste livro, lemos que Deus abençoou; as anteriores foram:
- 1:22: todos os animais que vivem na água (peixes, crustáceos, moluscos, etc.) e as aves.
- 1:28: os seres humanos (talvez incluindo também todos os animais que vivem sobre a terra, selvagens,. domésticos, répteis). Repetido em 5:2.
- 2:3: o dia sétimo.
Ao invés, porém, da harmonia anterior que caracterizava o relacionamento entre a humanidade e os animais (e decerto entre os animais), agora pavor e medo dos homens virá sobre todos os animais.
Seu regime alimentar vegetariano é superado, permitindo-se também comer a carne de tudo o que se move, e vive: a única condição é que o sangue seja primeiro retirado. Esta condição foi mantida na lei de Moisés (Levítico 3:17), e reiterada aos gentios que se convertiam a Cristo, pela igreja de Jerusalém (Atos 21:25).
A palavra sangue é tradução do original hebraico "dam" que é usada para o sangue de todos os animais e seres humanos, com exceção de peixes!
Nesta passagem, a palavra é sinônima de vida (v.4), e derramar sangue significa assassinato e a pena de morte (v.6). Já derramar sangue de animais significa matar um animal: segundo a lei mosaica era necessário fazer uma oferta no tabernáculo para cada animal morto para não carregar sua culpa (Levítico 17:3-4). Em outros lugares vemos a palavra sangue usada no sentido de culpa, p.ex. Levítico 20:9, e também responsabilidade pela morte de si próprio ou de outrem, p.ex. Josué 2:19.
O sangue de animais poderia ser oferecido em propiciação (cobertura) de culpa (Levítico 17:11): como o pecado de Adão trouxe culpa merecedora de morte sobre ele e sua descendência (Romanos 5:12), o sangue de animais propiciavam essa culpa, simbolizando a oferta perfeita que traria vida a Adão e todos os outros representados no sacrifício (Hebreus 10:4).
O sacrifício do animal era um tipo ou figura do sangue de Cristo, que fez a grande e única propiciação perfeita pela culpa daqueles que Ele substituiu. O derramamento do Seu sangue sela o testamento de vida entre Deus e muitos (Mateus 26:28).
A vida (o sangue) , seja de homem ou animal, pertence a Deus, que a deu: ninguém tem o direito de tomar a própria vida, nem a de outrem: o assassino deverá pagar seu crime com a própria vida, devendo ser morto por outro homem (com autoridade para isso) conforme versículo 6, por causa da nobreza da vida humana, criada à imagem de Deus.
Deus ainda estabelece sua aliança com toda a humanidade (até hoje), e toda a criação: não haverá jamais outro dilúvio para destruir a terra, ficando como sinal o arco-íris. (Da próxima vez, o juízo sobre o mundo será na forma de fogo, conforme 2 Pedro 3:10-13).
O arco-íris é uma espécie de penhor, concreto, visível, de que Deus fez essa promessa. Este é outro indício que, antes do dilúvio, possivelmente não havia chovido e o arco-íris era agora uma novidade, vindo com as chuvas.
Em seguida, temos o relato de um episódio que se seguiu, e que teve conseqüências funestas para os descendentes de um dos netos de Noé.
Noé era um lavrador (como Adão, e Caím, no início). Com sua habilidade, ele plantou uma vinha, eventualmente colheu uvas, espremeu seu suco, e este fermentou tornando-se em vinho alcoólico. (Segundo estudos científicos recentes, é possível que a cobertura de nuvens anterior ao dilúvio não permitia a passagem de raios ultravioleta, indispensáveis para a fermentação, portanto esta seria uma experiência nova para Noé. Notemos que a Bíblia não condena Noé pela sua embriaguez).
Dentro da sua tenda, tendo-se embriagado com o vinho, e possivelmente sentindo calor, Noé tirou sua roupa. Seu filho Cam viu a nudez do pai: decerto não se tratava de um olhar rápido, acidental, mas contemplou-a com satisfação e escárnio, humilhando seu pai, e foi contar aos seus irmãos que estavam fora. Estes mostraram respeito, entraram e cobriram seu pai sem olhar para ele.
Ao acordar, Noé descobre o que lhe fizera Cam, e faz então uma declaração profética:
- De um dos filhos de Cam, Canaã, viria uma descendência inferior e servil (os cananeus). Séculos mais tarde, eles foram subjugados pelos israelitas começando por Josué e, mais tarde, Salomão. Não existem, como povo ou raça, hoje. Os babilônios, os egípcios e demais africanos são também descendentes de Cam, através de seus três outros filhos (10:6).
- A descendência de Sem teria um relacionamento especial com o SENHOR seu Deus. Toda a revelação divina tem sido através dos semitas (os judeus), e o Senhor Jesus é seu descendente do lado humano. Os árabes também são semitas.
- Jafé seria engrandecido (Jafé significa alargamento), sua descendência se espalharia pela terra e prosperaria. Por habite ele nas tendas de Sem, entendemos que ele ocuparia sua terra, e desfrutaria das bênçãos espirituais que viriam através dos semitas. Abrange todos os demais povos e nações.
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